Quem tem filho pequeno sabe que, com a chegada do outono e do inverno, surge uma preocupação a mais: a gripe nas crianças. Muitas vezes, no início da idade escolar, a doença também surge a cada novo ano letivo.
Isso acontece porque o sistema imune da criança ainda está se preparando para enfrentar agentes como vírus e bactérias. Por isso, a doença em questão é uma infecção tão comum nos pequenos.
O vírus da doença geralmente ataca quando a temperatura cai e o ar fica mais seco. Por isso, é no inverno que as crianças acabam apresentando aquele típico quadro de nariz escorrendo, febre, garganta inflamada e dor no corpo.
Mas é importante ficar atento, porque os sintomas dessa doença e do resfriado são bem parecidos. No entanto, a gripe é mais severa para o organismo. Por isso, é importante entender a diferença entre as 2 doenças.
Ambas são infecções virais. O que as difere é que são causadas por vírus distintos. O resfriado é provocado, em geral, por agentes virais da família do rinovírus. Já a gripe é causada pelo vírus influenza, que ataca de forma mais intensa o organismo.
O influenza se apresenta em 3 tipos: C, B e A. O tipo A é o mais severo. É nessa categoria que se encontra o tão temido H1N1.
Por isso, a prevenção sempre é a melhor opção. Algumas medidas podem ajudar muito, por exemplo: imunização com as vacinas antigripais; evitar locais onde há pessoas gripadas; manter a higiene de mãos e vias nasais e manter sempre a casa arejada.
Quanto mais nova a criança, maior deve ser o cuidado, já que a imunidade vai se fortalecendo com o tempo. No entanto, e se a doença já está instalada? O que podemos fazer?
O tratamento correto evita complicações
Quando os sintomas gripais já se instalaram, o mais importante é tratar o quadro de acordo com as orientações do pediatra da criança. A doença tem um ciclo de duração de 7 a 10 dias. Durante esse período, os pais devem seguir à risca o tratamento orientado pelo médico.
Uma gripe mal curada, principalmente em bebês pequenos, pode trazer complicações graves. E aí, sim, ela pode virar um real motivo de preocupação.
Casos de gripe considerados graves
A doença, quando não é devidamente tratada nas crianças, pode enfraquecer o organismo possibilitando o surgimento de outras infecções. O próprio vírus, diante do enfraquecimento imunológico, pode atacar os pulmões, favorecendo o aparecimento de uma pneumonia.
Em crianças pequenas e bebês recém-nascidos, o quadro pode evoluir para uma condição mais grave. Por isso, é de extrema importância que, quando se apresentarem sintomas persistentes, como febre, falta de ar, dores e muco, o médico seja procurado com urgência.
Diante de um quadro de gripe em crianças, não devemos nos desesperar em princípio. Os pais ou responsáveis devem apenas ficar atentos ao correto tratamento e à evolução dos sintomas. O acompanhamento de um pediatra é fundamental nesses momentos.
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