Gastroenterologista infantil em Belo Horizonte, Nova Lima, Nova Serrana e Divinópolis

Ultraprocessados e crianças: o que a ciência está descobrindo?

O consumo de alimentos ultraprocessados têm crescido significativamente nos últimos anos, especialmente entre crianças. Praticidade e sabor atrativo fazem com que esses produtos se tornem presença constante no dia a dia. No entanto, estudos recentes apontam que esses alimentos podem trazer impactos negativos não apenas para a saúde física, mas também para o desenvolvimento cognitivo e o bem-estar emocional dos pequenos.

O que são alimentos ultraprocessados?

Os alimentos ultraprocessados são aqueles que passam por diversas etapas industriais, contendo aditivos químicos, conservantes, corantes e estabilizantes. Exemplos comuns incluem salgadinhos de pacote, refrigerantes, biscoitos recheados, nuggets e embutidos como salsicha e presunto. Eles geralmente são pobres em nutrientes essenciais e ricos em açúcar, gorduras trans e sódio.

Como os ultraprocessados afetam a saúde infantil

Pesquisas apontam que o consumo excessivo desses produtos pode estar associado a diversos problemas de saúde em crianças, como:

  • Obesidade e doenças metabólicas: Alimentos ultraprocessados são altamente calóricos e pobres em fibras, favorecendo o ganho de peso e problemas como resistência à insulina.
  • Inflamação intestinal e desequilíbrio da microbiota: O excesso de conservantes e aditivos pode prejudicar as bactérias benéficas do intestino, resultando em disbiose intestinal.
  • Impacto no desenvolvimento cerebral: Estudos sugerem que dietas ricas em ultraprocessados podem afetar a memória, a atenção e até mesmo aumentar o risco de transtornos como TDAH e ansiedade.
  • Aumento do risco de alergias e intolerâncias: Ingredientes artificiais podem desencadear reações inflamatórias no organismo infantil.

Como reduzir o consumo de ultraprocessados?

Embora seja difícil eliminar completamente esses alimentos da rotina das crianças, algumas estratégias podem ajudar a reduzir seu consumo:

  • Substituir por opções mais naturais: Troque salgadinhos por frutas secas, barras de cereais caseiras e castanhas.
  • Preparar refeições em casa: Investir em alimentos frescos e caseiros garante mais controle sobre os ingredientes consumidos.
  • Ler rótulos com atenção: Muitos alimentos aparentemente saudáveis contêm aditivos prejudiciais. Sempre confira a lista de ingredientes.
  • Evitar refrigerantes e sucos industrializados: Ofereça água, sucos naturais e chás como alternativas saudáveis.

O impacto dos ultraprocessados na saúde infantil vai muito além do peso. Eles podem afetar a digestão, a microbiota intestinal e até o desenvolvimento cognitivo das crianças. Pequenas mudanças na alimentação podem fazer toda a diferença para garantir um futuro mais saudável. A prevenção começa com escolhas conscientes!

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